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André Coutinho ganha sobrevida: julgamento que pode confirmar sua cassação é adiado após viagem do advogado à Europa

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O prefeito cassado de Cabedelo, André Coutinho (Avante), escapou mais uma vez do julgamento que pode selar de vez seu destino político. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) adiou o julgamento do recurso que analisa a cassação de André Coutinho Coutinho e a inelegibilidade do ex-prefeito Vítor Hugo Peixoto Castelliano, ambos acusados de abuso de poder econômico, político e captação ilícita de votos durante as eleições de 2024.

O motivo do adiamento foi a viagem internacional do advogado de defesa, Walter de Agra Júnior, que anexou ao processo comprovantes de passagens aéreas com trechos de viagem na Europa, em 22 de outubro, e de retorno para o Brasil, em 23 de outubro, operados pela TAP Portugal. O bilhete foi assinado eletronicamente em 16 de outubro de 2025 e inserido no processo no dia 20 de outubro, servindo como justificativa formal para o não comparecimento do defensor.

Na prática, o adiamento concedeu a Coutinho uma “sobrevida política”, postergando o julgamento que pode confirmar sua cassação e encerrar seu mandato. A sessão, que estava prevista para esta semana, analisaria o recurso eleitoral de número 0600409-84.2024.6.15.0057, que tramita no colegiado do TRE-PB. O processo envolve, além de Coutinho e outros nomes ligados à administração municipal de Cabedelo, investigados por suposta compra de votos e uso indevido da máquina pública.

De acordo com o que foi divulgado pela imprensa, o julgamento seria decisivo, pois poderia confirmar ou reverter a sentença da primeira instância que cassou o prefeito André Coutinho. Com a ausência do advogado, no entanto, o caso ficou suspenso até o retorno de Walter de Agra Júnior ao Brasil, previsto apenas para o fim de outubro.

Enquanto isso, Cabedelo segue em clima de instabilidade. A gestão de André Coutinho, já marcada por escândalos, denúncias e desgaste político, tenta se sustentar sob uma decisão cassatória ainda válida, mas sem efeito prático até o julgamento final do recurso.

Nos bastidores, a sensação é clara: André Coutinho conseguiu adiar o inevitável, ganhando tempo, mas não livrando-se do que parece ser apenas uma pausa temporária antes do desfecho de sua queda.

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