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CASSAÇÃO EM ANDAMENTO: André Coutinho afunda em mais escândalos revelados pelo Ministério Público, em Cabedelo

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Cabedelo vive dias decisivos. O prefeito André Coutinho está no olho do furacão após o Ministério Público Eleitoral (MPE) expor o esquema que compromete de vez sua permanência no cargo.

Dinheiro público para defesa de Flávia

Segundo o parecer do MPE, as despesas jurídicas da ex-servidora Flávia Monteiro teriam sido custeadas com recursos públicos, tudo sob orientação direta de André Coutinho. A revelação é fruto das investigações da Operação En Passant, que desmontou um esquema de compra de votos, distribuição de cargos e até envolvimento com facções criminosas em Cabedelo.

Ainda segundo o documento, André Coutinho não somente teria garantido o pagamento da defesa de Flávia, mas também participou ativamente das tratativas para blindar a aliada. Houve até envio de peças sigilosas do processo a terceiros, revelando o grau de envolvimento e a consciência do prefeito sobre os crimes em apuração.

Justiça alinhada contra crimes

A Justiça Eleitoral, em conjunto com o MP, tem se posicionado de forma firme contra Coutinho e seus aliados:

  • juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues, da 57ª Zona Eleitoral, cassou os mandatos da chapa encabeçada por André Coutinho e do vereador Márcio Silva, além de declarar o ex-prefeito Vitor Hugo Castelliano inelegível por 8 anos. As acusações: abuso de poder político e econômico, captação ilícita de sufrágio, uso da máquina pública, nomeações suspeitas, distribuição de cestas básicas, promessas de emprego e pagamentos via PIX. (Jornal da Paraíba)
  • promotor eleitoral Guilhere (ou mencionado em diversos veículos) aparece como autoridade de acusação nas primeiras fases do processo. Mais decisivo ainda, o procurador regional eleitoral Renan Paes Félix assinou, em setembro, parecer defendendo a manutenção integral da decisão da juíza Thana (cassação + inelegibilidades) para André Coutinho, Vitor Hugo e demais réus, reforçando que as provas são robustas, com exceção da vice-prefeita, para quem pediu o afastamento da inelegibilidade por ausência de provas diretas.
  • Embora o caso esteja em recurso no (TRE-PB), o entendimento de primeira instância e os pareceres ministeriais são convergentes e fortes. A juíza Thana já mandou que a Câmara Municipal aguarde a manifestação do TRE-PB antes de afastar definitivamente prefeito e vice, mostrando que ela própria reconhece que haverá sequência do processo pelas instâncias superiores.

O precedente de Braguinha no Ceará

O caso de André Coutinho lembra o de José Braga Barrozo (Braguinha), prefeito de Santa Quitéria, no Ceará, após robustas provas de que sua campanha foi financiada por uma facção criminosa.
O tribunal determinou a anulação dos votos e a realização de novas eleições no município.
O entendimento: a soberania popular foi corrompida pelo crime.

Cabedelo refém de um projeto de poder

As denúncias expõem que a Prefeitura foi instrumentalizada para garantir votos, proteger aliados e alimentar interesses escusos. Longe de servir ao povo, a gestão teria servido a um projeto de poder sustentado em dinheiro público, troca de favores e alianças perigosas.

O povo de Cabedelo, mais uma vez, se vê traído. E a pergunta que ecoa pelas ruas é inevitável:
Quanto tempo resta para André Coutinho no cargo?

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