Os demais preferiram se ausentar, impedindo que o pedido de realização de uma sessão especial sobre a educação fosse apreciado. A proposta tinha como objetivo permitir que professores participassem da discussão, apresentando suas reivindicações, denúncias e propostas para melhorar o ensino municipal.
Nos bastidores, comenta-se que a ausência coletiva não foi coincidência. A maioria dos vereadores teria seguido orientação do prefeito, a quem são politicamente submissos. Muitos possuem indicações de cargos na prefeitura e dependem do gestor para manter seus espaços de influência. Essa relação de dependência teria pesado mais do que o compromisso com a população e com os professores da rede pública.
Enquanto a educação de Cabedelo enfrenta sérios desafios, como falta de estrutura nas escolas, desvalorização dos profissionais e reclamações constantes de pais e alunos, a maioria dos vereadores optou pelo silêncio e pela omissão. A atitude revela o desprezo de quem foi eleito para representar o povo, mas prefere obedecer ao poder do Executivo.
Em Cabedelo, quando o tema é educação, a ausência dos vereadores parece ser a regra. E o futuro das escolas segue sendo tratado com o mesmo descaso de quem não quer ouvir, não quer ver e, principalmente, não quer mudar.
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