Cabedelo amanhece neste sábado, 25 de outubro, em meio à indignação popular e ao descrédito político. Quatro meses se passaram desde a cassação de André Coutinho, e a cidade parece ter mergulhado num abismo ainda mais profundo de desgoverno, escândalos e caos administrativo. O prefeito cassado, que insiste em permanecer no cargo por meio de liminares, é hoje o símbolo de uma gestão marcada pela desordem e pela falta de compromisso com o povo cabedelense.
Enquanto a população amarga o abandono, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) se prepara para o julgamento decisivo marcado para o dia 30, que pode pôr fim a um dos períodos mais vergonhosos da história política de Cabedelo.
O que restou desses quatro meses foi um legado de escândalos, descrédito e promessas vazias. E a cada novo episódio, a cidade revive um passado recente de crises e irregularidades que se acumulam como cicatrizes de uma gestão que naufragou.
Flashback: os escândalos que destruíram Cabedelo sob a gestão André Coutinho
Pra começar, recentemente Cabedelo foi exposto de forma negativa quando a gestão de André Coutinho colocou Cabedelo no “SPC das prefeituras”. A administração deixou a Previdência irregular e travou o repasse de recursos federais, gerando um efeito dominó que comprometeu obras, pagamentos e investimentos essenciais.
Na educação, o descaso se arrasta. Treze escolas seguem com pendências estruturais e pedagógicas, reflexo do abandono e da incompetência de uma gestão que não prioriza o básico.
A transparência pública, que deveria ser a base de qualquer administração responsável, virou fumaça. Cabedelo despencou no ranking estadual e mergulhou em um verdadeiro apagão de informações, escondendo da população dados sobre gastos, contratos e decisões da prefeitura.
Mas o episódio mais sombrio veio à tona quando investigações revelaram que o tráfico de drogas teria se infiltrado dentro dos próprios órgãos públicos. A denúncia de que o crime organizado estaria operando dentro da estrutura da prefeitura causou repulsa e indignação. E quem afirmou tal escândalo foi o coordenador do GAECO, doutor Octavio Paulo Neto.
Como se não bastasse, a cidade foi exposta a denúncias de gastos excessivos e superfaturados, em festas, contratos e eventos que drenaram recursos enquanto serviços básicos definhavam.
Um ano após ser eleito, André Coutinho já era apontado como o símbolo da má gestão e da falta de rumo, com a imprensa registrando que Cabedelo “não tinha o que comemorar” diante de tantos fracassos acumulados.
O presente é o reflexo do desastre
Quatro meses depois da cassação, Cabedelo vive o resultado de um governo esgotado. Dívidas se acumulam, escolas deterioram, o funcionalismo está desmotivado e o povo perdeu a confiança na administração. O que se vê é uma cidade em ruínas, comandada por um gestor cassado que parece ignorar o colapso à sua volta.
O julgamento do próximo dia 30 pode ser o ponto final de uma história marcada por escândalos e vergonha. Os cabedelenses esperam que a Justiça restabeleça a ordem e encerre o ciclo de um governo que prometeu progresso, mas entregou apenas caos, suspeitas e destruição.
André Coutinho teve a chance de escrever um novo capítulo para Cabedelo, mas preferiu repetir os erros do passado. Agora, resta saber se a Justiça permitirá que esse roteiro de fracassos continue, ou se finalmente colocará um ponto final na gestão que manchou a história da cidade.
Nenhum comentário
Postar um comentário