A gestão do prefeito cassado André Coutinho em Cabedelo já se tornou um verdadeiro símbolo de instabilidade e suspeitas. Em apenas dez meses à frente da prefeitura, o Tribunal de Contas da Paraíba contabiliza 33 denúncias contra sua administração. É como se, a cada dez dias, uma nova acusação surgisse, expondo o descontrole e as falhas que marcam o governo que prometia transparência e eficiência.
Os registros do TCE revelam uma série de irregularidades envolvendo a Prefeitura de Cabedelo, com processos que apontam problemas em licitações, contratações, nomeações e na própria prestação de contas. Em alguns casos, os conselheiros do tribunal determinaram inspeções especiais diante da gravidade dos indícios. O que deveria ser um governo de gestão moderna transformou-se em um festival de processos e desconfiança.
O mais alarmante é que essas 33 denúncias representam apenas os casos que tramitam no Tribunal de Contas. Paralelamente, o prefeito e sua equipe também são alvos de apurações na Justiça Eleitoral e no Ministério Público, ampliando o rastro de questionamentos e suspeitas sobre o comando municipal. O que se vê é uma gestão atolada em polêmicas e sem sinais de controle administrativo.
Em apenas dez meses, André Coutinho conseguiu o que poucos prefeitos conseguiram em anos de mandato: fazer da própria administração um alvo constante dos órgãos de fiscalização. Se o ritmo continuar, Cabedelo corre o risco de ver o atual governo bater recordes de denúncias e consolidar sua marca como uma das gestões mais contestadas da história recente da cidade.
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